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tinha o cheiro das noites sem manhã
o sol filtrado nas frinchas da parede
onde cresciam metáforas
poemas de veneno
e asas frias.
recordas o lugar onde as pombas dormiam?
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nostalgia de quando se sentia
o canto na demora dum vento
batendo nas vidraças,
aquele instante
batido sobre a areia
entre mares e sargaços.
sede do azul do teu sorriso
mãos transpiradas e corpos alagados.
nao sei de que silêncio falavas.
ainda é madrugada
e os pássaros descansam.
monstros imersos
exaustos de voar
asa colada no asfalto.
vem deitar-te ao meu lado
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[puri fontes (adapt.)]
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passeio dentro de ti
nesta cidade, muito guarda-segredos e cantinhos rarefeitos. inacessíveis. na pele colada de balões e bailarinas..
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há primeiro algumas crianças
que desejam o impossível
teimam que sim porque sim
qualquer mão
dias definitivos
e só isso
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[há dias, benedict houart (adapt.)]
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língua encostada ao céu da boca
prendemos a cabeça ao silêncio
é verdade que o tempo não passa
para aquilo de que não se tem memória
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há primeiro algumas crianças
que desejam o impossível
teimam que sim porque sim
qualquer mão
dias definitivos
e só isso
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[há dias, benedict houart (adapt.)]
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