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because trees can fly
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olhando sobre as ruas da cidade em coma, encontrava um ritmo alucinante. e a candura dos lugares invisíveis. irrepetíveis. em baixo era o medo e eu tinha os braços mordidos pelo silêncio fantástico das vidas intactas. as gargantas da noite respiram indiferentes ao dilema da queda. o mistério não pede que o expliques. pôr a mão dentro de um corpo seria invadir um calor sagrado, frágil, desenhado a giz, arrancado ao ar. um corpo assim não se deve possuir, mas escutar, escutar. deve haver música no interior de um corpo.
..[vasco gato_imo (adapt.)]
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