passeio dentro de ti
nesta cidade, muito guarda-segredos e cantinhos rarefeitos. inacessíveis. na pele colada de balões e bailarinas..
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há suspeições que nos levam pela mão para a boca de cena. eras tu. não tive a menor dúvida até te mexeres e a tua imagem se refractar. por momentos, fiquei sem saber qual o mais real, se o teu vulto a desaparecer nas escadas, se o papel fotográfico de sempre com a tua forma. como quando fugimos pela primeira saída do palco porque nos trocam a peça. nesses momentos, o que acontece frequentemente é esquecermo-nos de trocar, também, de personagem. e quem acaba por sair pela porta dos fundos é o actor. acho que fiquei na mesa a segurar-te o rosto. imóvel.
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