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anna aden..
quando tudo parece demasiado estranho, apetece vestir o casaco e imiscuir no teatro do mundo. analiticamente, marcamos linhas amarelas à volta do espaço calculado de pele. neste exercício de intransponíveis, as palavras chegam em murmúrios indecifráveis e as imagens sobrepõem-se ao longe nas neblinas dos cigarros. há esse ponto exacto em que saímos ilesos no fim da peça. o problema dos espaços reservados é que rapidamente se tornam devolutos porque nos habituamos a preencher vazios em ruas paralelas. e somos estuporadamente animais de hábitos.
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